Hey Dan Deacon! Se vai fazer um vídeo em que um lagarto de CGI com um sotaque grosso de Long Island sobre objectos aleatórios que flutuam, vai ter de lidar com pessoas que pensam que está a tomar ácido. Mesmo que não esteja, é uma espécie de erro compreensível. Além disso, será muito mais feliz se nunca, nunca ler os comentários do YouTube.
Se nunca viu “Drinking Out of Cups”, o vídeo de Deacon e Liam Lynch, perplexo e hilariante de 2006, faça um favor a si próprio. Ultimamente, o clip tem estado a receber um pouco de atenção. A comediante Sarah Silverman publicou-o no seu Twitter com esta nota: “Dan Deacon trip on acid”. Até recebeu um grito nos apresentadores de rádio Opie & o programa de Anthony. E, até agora, o vídeo já arrecadou quase três milhões de visualizações no YouTube. Estes são números do Soulja Boy!
Recentemente, Deacon enviou um boletim MySpace a esclarecer alguns factos sobre a produção do vídeo. Como este: “EU NÃO ESTAVA EM ÁCIDO AO FAZER ESTE VÍDEO”. E isto: “Gravei o TRACK 100% SOBER”
O screed inteiro é quase tão divertido como o próprio vídeo. Veja abaixo o vídeo e para o boletim MySpace do Deacon.
* o vídeo para ‘beber das copas’ (2003 meetle mice) parece estar a ficar viral novamente, desta vez no mundo da comédia. sara silverman publicou-o no seu twitter e ‘opie and anthony’ discutiu-o no seu programa de rádio. há uma quantidade incrível de desinformação e informação completamente errada sobre esta peça e eu só quero esclarecer algumas coisas.
em 2002 gravei-me a ver televisão com o som desligado a fazer uma personagem que se destinava a encarnar a cultura da ilha longa (onde cresci). NÃO estava a tomar ácido quando fiz esta peça. NUNCA TENHO ÁCIDO.
enquanto não tenho problemas com substâncias psicadélicas e penso que são importantes para a cultura humana, quero que se saiba que não estava a tomar substâncias psicadélicas ou drogas enquanto fazia esta peça. era tudo um fluxo de consciência, reagindo a ver a televisão, mudando os canais, com o som de, falando com ela como se fosse uma pessoa a comunicar comigo.
a faixa estava no meu álbum de 2003 meetle mice. em 2005 ou 2006 liam lynch deparou-se com a faixa à medida que era transmitida em quadros de mensagens e sites de partilha de ficheiros. contactou-me sobre fazer um vídeo para ela e sobre usar a minha canção ‘big big big big big big’ como tema para o seu podcast show. adoro o trabalho dos liams e claro que disse que sim. o vídeo cresceu em popularidade ao ponto de receber correio de fãs de soliders no iraq, blogue sobre os meus comediantes famosos e os seus 2,8 milhões de visualizações no youtube.
isto é tudo óptimo e o que quer que seja, mas quero que as pessoas saibam que este vídeo foi criado sem drogas ou ácido. fico contente que as pessoas gostem do vídeo, mas vamos deixar isto perfeitamente claro:
1. NÃO FOI LOCALIZADO NO VÍDEO QUE FAZIA ESTE VÍDEO
2. NÃO FOI LOCALIZADO NO VÍDEO FECHADO E A SER GRAVADO
3. GRAVAÇÃO DO TRACK 100% SOBRE
4. UTILIZADO O TRACK UM PROJECTO ESCOLAR COMO UM VOZ SOLO/TAPE PIECE
5. NUNCA TENHO ÁCIDO, E GOSTO DE JEFF LEWIS, NÃO QUERO NENHUM ÁCIDO, OBRIGADO
6. SIM, É O QUE EU FALO E EU GRAVEI O PIECE
7. O SEU CARÁCTER SATIRIZANTE LONGO PRAZO ILHA POR ESTEREOTIPAS
8. O CÂMARO DE FONTE EM 2003
9. THE VIDEO CAME OUT IN 2006
its really insane to me that I have been the subject of two separate viral videos that exist simultaneously inside and outside of my music career. the internet is a strange place. i don’t really know how I feel about this kind of stuff. while my work is weird and some what “experimental” is not that weird or that “experimental” where it should cause so much confusion and bewilderment among the mainstream audience that it comes across. mas acho que é isso que acontece quando algo está fora do normal.
de qualquer forma, obrigado por teres tirado algum tempo para ler isto. por favor, defende-me se vires nos quadros de mensagens ou nas secções de comentários do youtube ou em qualquer outro lugar se vires ser afirmado que estou a tomar ácido ao fazer aquela peça. Fiz a peça para ser engraçada e uma peça de humor absurdo. foi editada e trabalhada com cuidado. embora pareça uma divagação sem sentido, algum tempo e esforço foram necessários para a fazer. se os anúncios ou distracções da peça assim o forem, não era para ser uma peça de processo e nunca pensei que a estaria a explicar ou que seria vista por quase 3 milhões de pessoas.
i suponho que devia estar contente por tanta gente gostar dela. no entanto, ter a certeza de que estava a tomar ácido vezes sem conta, afasta-me de qualquer processo criativo que pus na peça. não tenho a certeza se estou a perceber bem, mas estou cansado de escrever isto e preciso de voltar a trabalhar na paisagem do cais. adoro-vos a todos.
dan deacon